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Visitante quebra ovo de ave ameaçada de extinção em zoológico de Cuiabá

  • biojornal
  • 26 de set. de 2014
  • 2 min de leitura

Matéria reproduzida

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Foto: G1

Um dos ovos que estavam sendo chocados por um casal de mutum-pinima, também conhecido como mutum-de-penacho, foi quebrado por uma garrafa cheia de água que teria sido arremessada por um visitante no zoológico da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá. O caso ocorreu no domingo (24), durante o horário de visitação, e os ovos teriam sido colocados um dia antes pela ave, que está ameaçada de extinção. Por conta do ataque, segundo a coordenação do zoológico, o casal de aves abandonou o ninho e também o outro ovo que permaneceu inteiro.

A professora Sandra Helena Ramiro Corrêa, que também é chefe do serviço do zoológico, lamenta que no local não haja câmeras de segurança que possam ajudar na identificação do suspeito. “Essa é uma espécie ameaçada de extinção, é muito importante para a nossa fauna”, disse Corrêa. O casal é cuidado pelo zoológico há cerca de cinco anos e a espécie é bastante

um tempo para se adaptar ao modo correto da choca.

sensível a interferências. Todas as outras ninhadas anteriores não sobreviveram, pois a ave leva “Eles estavam conseguindo. O macho ficava cercando o ninho, cuidando, agora eles abandonaram o ninho”, explicou Sandra. A espécie chega à idade de procriar quando atinge dois anos. A partir disso, em média a cada quatro meses uma postura é feita, mas nem todos os filhotes sobrevivem. O tempo de vida da ave é de aproximadamente 40 anos, segundo a professora.

Sandra explicou que não há chances do outro ovo sobreviver devido ao pouco tempo que tinha desde a postura. Nem mesmo se tentassem fazer com que outra ave o adotasse. O período de choca é de pelo menos 30 dias. “A gente quer que a população abrace o zoológico, cuide dele. Agora, a gente perde dois possíveis filhos de uma espécie rara por esse tipo de comportamento”, comentou Corrêa.

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Foto G1

As aves ficam no setor do zoológico próximo às tartarugas e às jaguatiricas. No local, não há grade de proteção, apenas um muro que impede a aproximação dos visitantes. “Tínhamos cercado o ninho com uma tela metálica. Pelo modo como ocorreu, a pessoa deve ter subido no muro”, cogitou a professora.

A coordenação do zoológico informou que não deve registrar um boletim de ocorrência para o caso, mas deve intensificar as campanhas de conscientização dos visitantes. “Temos agora o comportamento de corte entre os urubus-reis e possivelmente tenha uma postura. Vamos trabalhar para que não essa situação não se repita”, frisou.


 
 
 

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