Prefeitura realiza mutirão educativo sobre a febre maculosa
- biojornal
- 10 de out. de 2014
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Por Divulgação

Foto: Reprodução
De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, até o momento nenhum caso da doença foi confirmado em Paraíba do Sul
Com objetivo de conscientizar a população sobre o perigo da febre maculosa, a Prefeitura de Paraíba do Sul, através da Divisão de Vigilância Ambiental, realizou na manhã desta última quarta-feira (07) um mutirão educativo sobre a doença. A ação aconteceu no Mingú, Cerâmica D’ Ângelo e em Barão de Angra.
O mutirão contou com a participação de todos os agentes de endemias, que entregaram de casa em casa um material informativo sobre o tema, orientando e esclarecendo os moradores sobre todas as dúvidas. A contaminação da febre maculosa é feita pela bactéria Rickettsia rickettsii, presente no carrapato Amblyomma cajennense, também conhecido como carrapato estrela ou carrapato de cavalo, que na sua forma jovem é chamado de micuim. Os principais animais hospedeiros do carrapato são as capivaras, cavalos, bois, porcos e gambás, sendo o pior deles a capivara, que tem tido a sua população aumentada nas margens do Rio Paraíba do Sul.
A contaminação se dá peça mordida pelo carrapato, que precisa ficar em contato com a pele humana por pelo menos quatro horas. Os sintomas são febre alta, dores de cabeça e no corpo, olhos irritados e pequenas manchas avermelhadas na pele. A pessoa infectada pode vir a óbito em poucos dias se a doença não for tratada corretamente.
A população deve evitar áreas infestadas por carrapatos. Se alguém for mordido, deve retirá-lo cuidadosamente com uma pinça, fazendo uma leve torção lateral. Não se deve esmagá-lo sobre a pele. Ao andar por áreas de risco, use roupas claras para melhor visualização. As barras das calças devem ser enfiadas nas botas. O corpo deve ser verificado, pelo menos, de duas em duas horas. Nos animais, devem ser aplicados carrapaticidas.
De acordo com a Secretaria de Saúde, até o momento nenhum caso da doença foi confirmado em Paraíba do Sul. Quatro episódios estão sendo investigados. O trabalho de conscientização irá continuar nos próximos dias. Mais informações pelo telefone 2263-4761.
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