top of page
Buscar

Crime ambiental é a quarta atividade ilegal mais lucrativa do mundo

  • ((o))eco
  • 9 de jun. de 2016
  • 2 min de leitura

Marfim confiscado em Singapura está de volta ao Parque Nacional Tsavo East, no Quênia. Foto: International Fund for Animal Welfare Animal Rescue/Flickr.

O lucro advindo do saque de recursos naturais resultou num caixa que varia de US$ 91 e 258 bilhões em 2015, um crescimento de 26% em relação ao período anterior. A estimativa vem de um relatório divulgado no sábado (04) pelo Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUMA), em parceria com a Interpol.

De acordo com as autoridades, o crime ambiental, que inclui o comércio ilegal de animais selvagens, a exploração ilegal de madeira, a exploração ilegal de ouro e outros minerais, a pesca ilegal, o tráfico de resíduos perigosos e fraude de crédito de carbono, é a quarta atividade ilegal mais lucrativa do mundo, atrás apenas do tráfico de drogas, falsificação e tráfico de pessoas.

Segundo o documento, as leis para coibir esse tipo de crime são fracas e as forças de segurança são mal financiadas, o que impossibilita o devido enfrentamento contra as redes criminosas internacionais e rebeldes armados que lucram com o comércio ilegal de recursos naturais. Para se ter uma ideia, a quantidade de ativos perdidos devido a crimes contra o meio ambiente é 10 mil vezes maior do que a quantidade de dinheiro gasto por agências internacionais na luta contra ele — valor estimando entre US$ 20 e 30 milhões.

O crime ambiental vez crescendo entre 5 a 7% ao ano no mundo na última década, duas a três vezes mais rapidamente que o PIB mundial.

"O resultado não é apenas devastador para o meio ambiente e as economias locais, mas para todos aqueles que são ameaçados por estas empresas criminosas. O mundo precisa se unir agora e tomar medidas nacionais e internacionais fortes para levar o crime ambiental ao fim", afirma Achim Steiner, Diretor Executivo do PNUMA.

O relatório também analisa a forma como o dinheiro gerado a partir da exploração ilegal de fundos de recursos naturais de grupos rebeldes, redes terroristas e cartéis criminosos internacionais. Na última década, por exemplo, caçadores mataram uma média de 3 mil elefantes por ano na Tanzânia. Isso é um valor de mercado anual para os traficantes de marfim de US$ 10,5 milhões, quantia cinco vezes maior que todo o orçamento nacional da divisão de vida selvagem do país.

Ainda de acordo com o documento, empresas multinacionais utilizam o crime ambiental para lavar dinheiro do tráfico de drogas, como a mineração ilegal de ouro na Colômbia, por exemplo, considerada uma das maneiras mais fáceis de lavagem de dinheiro do tráfico do país.


 
 
 

Comentários


Nossas Paginas
Paginas Recomendadas
Busca Por Assunto
Siga o "BIONEWS"
  • Facebook Basic Black
  • Twitter Basic Black
  • Google+ Basic Black

Anuncie Aqui

 Todo material deste site é exclusivo, os que não, seus créditos serão destacados assim  como a fonte da noticia e midia.
 

Doar com PayPal

© 2023 by "This Just In". Proudly created with Wix.com

bottom of page